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A família de Oscar Pistorius está a processar um canal de TV por cabo dos EUA pelo seu filme “Blade Runner Killer”

A família de Oscar Pistorius desonrado está a tomar medidas legais sobre um filme sobre o assassinato do atleta da sua falecida namorada, Reeva Steenkamp.

O filme, intitulado Oscar Pistorius: Blade Runner Killer, foi realizado pela Lifetime, um canal de entretenimento americano, e deverá estrear nos EUA a 11 de Novembro. O enredo centra-se no assassinato de Steenkamp no Dia dos Namorados em 2013 e no subsequente processo judicial que acabou por considerar Pistorius culpado de homicídio.

Numa declaração, Carl Pistorius, o irmão do atleta paraolímpico e olímpico, diz que a família não foi consultada durante a produção do filme. Pistorius diz que o filme é uma “distorção grosseira das conclusões do tribunal” e não foi um “verdadeiro reflexo” dos acontecimentos. Da mesma forma, a família de Steenkamp diz que “não foi abordado ou consultado, e não participou ou apoiou o filme de forma alguma”

Pistorius ganhou aclamação mundial em 2012 nos Jogos Olímpicos de Londres, quando se tornou o primeiro atleta amputado a competir nos Jogos Olímpicos. Mas grande parte da boa vontade do público de que desfrutou ao seguir esse marco logo se dissipou no rescaldo da morte de Steenkamp.

Pela sua parte, Pistorius há muito que afirma que confundiu Steenkamp com um intruso na sua casa em Pretória. Contudo, após um julgamento televisivo de sete meses, seguido de recursos, Pistorius acabou por ser condenado a seis anos de prisão após ter sido considerado culpado de homicídio. A sentença foi criticada como indulgente, mas pensa-se que Thokozile Masipa, juiz presidente do caso, se desviou da sentença mínima prescrita de 15 anos porque Pistorius foi um delinquente pela primeira vez.

Não está claro se a família de Pistorius viu o filme na íntegra, mas a declaração da família sugere que se opõem particularmente à descrição do atleta como tendo o “coração de um campeão” e a “mente de um assassino” na caravana libertada. “O Óscar foi submetido a uma avaliação psicológica de um mês que foi insistida pela acusação”, lê-se na declaração. “Em nenhuma fase foi descoberto que Oscar tinha a mente de um assassino”

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