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Base Genética e Neuro-Fisiológica para a Hiper-Empatia

Ouvi um ‘suspiro de alívio’ universal em todo o mundo enquanto as mulheres liam o título deste artigo. Não se sente melhor sabendo que existe realmente alguma ciência a apoiar toda a questão de ter demasiada empatia?

Quando começámos a escrever sobre mulheres que amam psicopatas, anti-sociais, sociopatas e narcisistas, já ‘assumimos’ que talvez tivesse demasiada empatia (bem como outros traços de temperamento elevado). Só não sabíamos quanto, ou porquê. Quando iniciámos os testes reais para a pesquisa do livro ‘Mulheres que amam psicopatas’, aprendemos apenas ‘quanto’ empatia tinha.

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tenho de lhe dizer? WAY TOO MUCH!

Até agora já deve ter suspeitado que a sua empatia super-elevada foi o que o colocou em apuros nesta relação patológica. Mas, sabia que existe uma ciência dura por detrás daquilo que suspeitávamos sobre o que se passa na sua relação com a sua super-máter de empatia elevada? É tudo na sua cabeça – e nos seus genes.

De facto, estes genes influenciam a produção de várias substâncias químicas cerebrais que podem influenciar “quanto” empatia você tem. Estes químicos cerebrais incluem aqueles que influenciam o orgasmo, e o seu efeito na forma como se sente ligado, ao mesmo tempo que influenciam alguns aspectos da saúde mental (Não, não! Isso não é uma boa mistura!).

Outros químicos cerebrais influenciam quanto medo inato e aprendido se tem. Contudo, as mulheres não parecem avaliar bem as ameaças, e os químicos aumentam então as suas interacções sociais, ao mesmo tempo que ela não avalia bem o medo e as ameaças (Isto não é bom!!).

Um dos efeitos químicos finais atrasa os seus reflexos (como não sair da relação), e também tem impacto na sua memória de curto e longo prazo (como armazena facilmente boas memórias que são muito fortes, e como armazena más memórias que são facilmente esquecidas). E, como é genético, pode correr em famílias inteiras que produzem indivíduos ‘crédulos’ e ‘confiantes’ que parecem continuar a magoar-se.

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O claro, o inverso também é verdade. Os genes podem influenciar a ausência de vários químicos cerebrais que influenciam “quão pouco” uma pessoa tem empatia. Já sabemos em grande detalhe como isto afecta aqueles com distúrbios de personalidade. As pessoas com distúrbios de personalidade (especialmente os do Cluster B) lutam para não experimentar, ou não ter qualquer empatia.

Nos últimos anos, a revista tem escrito sobre vários aspectos dos distúrbios de personalidade e do cérebro. Isto incluiu a edição de imagens do cérebro. O que estamos a descobrir é como a estrutura cerebral e os químicos podem afectar a personalidade, a empatia, o comportamento, e consequentemente, o comportamento nas relações. À medida que são feitos progressos no campo da neurobiologia, estamos a aprender cada vez mais aquilo em que o Instituto sempre acreditou – que há muita biologia por detrás de questões de desenvolvimento da personalidade, tais como as perturbações de personalidade. A genética e a neurobiologia estão a provar que o comportamento associado ao narcisismo, à fronteira, aos distúrbios de personalidade anti-sociais, juntamente com a psicopatia, tem tanto a ver com a cablagem cerebral e a química como com a intenção comportamental.

O BÁSICO

  • A Importância da Empatia
  • li> Encontrar um terapeuta perto de mim

O Instituto há muito que diz aos sobreviventes que os distúrbios de personalidade não são meramente um comportamento intencional, mas défices cerebrais que controlam o grau de empatia, compaixão, consciência, culpa, discernimento, e mudança que uma pessoa é capaz. O autismo e as perturbações de personalidade partilham um fio comum como ‘perturbações do espectro da empatia’ que estão agora a ser estudadas extensivamente no campo da neurociência. Mas, de algumas formas opostas, as mulheres também partilham um fio comum de uma desordem de empatia – a hiper-empatia. Estamos a começar a compreender que a hiper-empatia tem muito a ver com o seu temperamento inato (vem ao mundo ligado à personalidade que tem), predisposições genéticas para a empatia alta ou baixa, e configurações de química cerebral que contribuem para níveis de empatia. O velho pensamento que assume que as mulheres com elevada empatia são meramente ‘tapetes de porta’ não é cientificamente correcto quando se olha para estudos actuais.

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br>Neurosciência, com toda a sua fantástica informação, tem o poder dinâmico de nos fazer sair a todos das águas turvas de assumir que o nosso comportamento é meramente um reflexo da nossa vontade. À medida que a neurociência grava as nossas mentes com uma nova compreensão de como os nossos cérebros funcionam, traz consigo uma liberdade incrível para compreender os nossos próprios traços, e os traços patológicos dos outros.

Para um livro de sopro da mente sobre a genética e neurobiologia não só dos distúrbios de personalidade, mas também do ‘mal’, leia o livro de Barbara Oakley, Genes Maléficos, ou o seu último livro sobre hiper-empatia intitulado, Cold-Blooded Kindness.

(**A informação sobre os seus super-traços está no premiado Women Who Love Psychopaths, que também é ensinado durante os retiros, em sessões telefónicas, e a profissionais de saúde mental. Por favor vá a www.saferelationshipmagazine.com para mais informações)

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