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Jazmine Russell

Tive um cliente há anos atrás que tinha pensado tanto na sua vida, mas que ainda tinha a força para encontrar humor em tudo. Durante uma sessão, ele estava a reflectir sobre todos os médicos e terapeutas que tinham patologizado o seu processo de cura, que lhe tinham dito que ele era ‘demasiado emotivo’, bem como toda a família e amigos que se recusavam a discutir com ele o que sentiam. Ele virou-se e disse-me: “Meu, porque é que todos estão tão emocionalmente constipados? Eu entrei em gargalhadas e imediatamente se tornou o meu novo termo favorito.

Vivemos numa sociedade onde raramente é bom ser expressivo e tornar-se real sobre a nossa dor, raiva, tristeza profunda, ou estados extremos. Entretanto, como diz Thoreau, a maioria de nós “leva vidas de desespero silencioso” e não somos muito bons a escondê-lo. As emoções que enchemos vazam na forma como falamos uns com os outros, nos tratamos, e na forma como gerimos a nossa sociedade.

Aqueles de nós que expressam as nossas emoções mais profundas ou que já não as conseguem trancar são patologizados e dizem-nos que há algo de errado connosco. Muitos de nós são considerados “quebrados” ou “doentes” se não pudermos, pelo menos, fingir que somos normais. Contudo, a nossa versão ocidental da gama normal das emoções humanas é excruciantemente estreita e não mudou muito ao longo das décadas, carregando consigo muitas ideologias paternalistas e opressivas.

Estamos lentamente a aprender a aceitar o poço profundo da emoção que vive dentro de todos nós. A questão é que temos tanta prática a manter tudo dentro, que ninguém nos ensinou a libertar emocionalmente. Há uma liberdade incrível do outro lado da dor. As emoções só diminuem o seu aperto quando as processamos e libertamos.

P>Passei a maior parte da minha vida a aprender ferramentas novas e antigas para libertar grandes emoções. Se se sentir preso na forma de o fazer, acontece que é uma das minhas especialidades.

Aqui estão os meus 5 métodos mais simples para libertar emoções:

1) Respirar onde dói

Dores emocionais são muitas vezes encarnados. Alguma vez notou que a ansiedade é tão frequentemente sentida como um aperto no peito, culpa um peso no coração ou no estômago? Quando notar uma emoção dolorosa, use a sua consciência focalizada para reparar onde ela vive no seu corpo. Use a sua atenção ou respiração para abrir intencionalmente esse espaço dentro de si. No início pode parecer que está a ficar maior, mas isso faz parte do processo de libertação. Visualize realmente a respiração ou a energia a mover-se para esse espaço no seu corpo, expandindo-a e depois retirando essa dor com ela para fora do seu corpo à medida que expira. Deixe-se montar essa onda até se dissipar.

p>Adicionalmente: se já tem uma prática de trabalhar com chakras ou centros de energia, pode imaginar cada um destes a abrir-se e a desenrolar-se. Mesmo dizendo calmamente para si mesmo “abrir, abrir, abrir”. De muitas maneiras, a tensão emocional e a dor podem ser entendidas como o processo de fechar em torno da dor e de a aprisionar ali. Por conseguinte, temos de nos abrir para nos libertarmos.

2) Escrever

Outra ferramenta poderosa é escrever (mesmo que não se seja ‘um escritor’). Tira pensamentos da sua cabeça para que possa ver mais claramente. Através da escrita, muitas vezes, chegamos a perceber o que não fomos capazes de fazer só de pensar.
Utilizar estes avisos:

  1. p>Que parte de mim dói?/li>
  2. p>>Que parte de mim tenta curar?/li>
  3. p>>Que parte de mim quer ou precisa agora?/li>/li>

3) Gritar (ou som) Oportunisticamente

Nunca subestime o poder da gritaria. Sou uma pessoa super silenciosa e tímida, mas quando me faço gritar para libertar (mesmo quando me sinto tonta, estúpida, embaraçosa, ou quando não quero), é pura magia. Podemos arranjar tantas desculpas para não o deixar escapar (o que irão os meus vizinhos/companheiros de quarto pensar? Não tenho um carro para gritar, apanho transportes públicos. Não estou a senti-lo.) mas em última análise estamos a custar-nos uma grande oportunidade de nos sentirmos mais leves.

Quando vivi em Nova Iorque, costumava ir até ao fim da plataforma do metro e esperar que um comboio expresso fosse até lá gritar no topo dos meus pulmões e lentamente parar, à medida que o som do comboio se desvanece. Era a melhor parte do meu dia. Se mais de nós gritassem pelo menos uma vez por dia, penso que o mundo seria um lugar muito mais calmo.

Outras opções:

  • p>p>grunt,/li>
  • p>howl, /li>
  • p>p>sigh loudly, >/li>
  • p>p>sing random syllables,
  • p>cream numa almofada,
  • p> entretanto na sua bicicleta,
  • p> ou no carro com música alta a tocar

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