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O prognóstico dos pacientes com fibrilação atrial é melhorado quando o ritmo sinusal é restaurado: relatório da Stockholm Cohort of Atrial Fibrillation (SCAF) | Heart

Abstract

Background: Ensaios clínicos indicaram que uma estratégia activa de controlo do ritmo visando a restauração do ritmo sinusal em pacientes com fibrilação atrial (FA) não é melhor do que uma estratégia de controlo do ritmo em termos de mortalidade e morbilidade. Em que medida a restauração e manutenção do ritmo sinusal per se afecta o prognóstico a longo prazo em pacientes com FA é menos clara.

Modo: Investigar se existem diferenças na mortalidade e morbilidade entre pacientes com FA em corrente directa (CC)-cardioverted AF que permanecem em ritmo sinusal após cardioversão e aqueles que recaem precocemente.

Método: 361 pacientes cardiopatas do Stockholm Cohort Study on Atrial Fibrillation foram estudados por meio de registos médicos e registos nacionais. Os pacientes foram acompanhados durante uma média de 4,2 anos desde a cardioversão CC em relação à mortalidade por todas as causas e durante uma média de 3,2 anos para um desfecho composto de morte, acidente vascular cerebral isquémico, enfarte do miocárdio ou hospitalização por insuficiência cardíaca.

Resultados: A mortalidade por todas as causas tendeu a ser menor nos pacientes que tinham sido cardiovasculares com sucesso e não tinham tido nenhuma recidiva conhecida de FA nos primeiros 3 meses após a cardioversão (relação de perigo (FC) 0,57, 95% CI 0,30 a 1,06, p = 0,076). Tiveram também uma incidência significativamente menor do parâmetro composto do que aqueles que tiveram uma recaída precoce (FC 0,51, IC 95% 0,32 a 0,82, p = 0,0058).

Conclusão: Restauração e manutenção do ritmo sinusal durante 3 meses foi associada a um melhor prognóstico a longo prazo. Os resultados implicam que se justifica uma abordagem de cardioversão DC activa.

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