S – Definições
O ciclo de nascimento e renascimento; o mundo como habitualmente experimentado. Saṃsāra (Sânscrito, Pali; também samsara) é um termo budista que significa literalmente “movimento contínuo” e é geralmente traduzido como “existência cíclica”, “ciclo de existência”, etc. Dentro do budismo, o samsara é definido como o ciclo repetitivo contínuo de nascimento e morte que surge da apreensão e fixação de um eu e experiências de seres comuns. Especificamente, o samsara refere-se ao processo de ciclo através de um renascimento após outro dentro dos seis domínios da existência, onde cada domínio pode ser entendido como um domínio físico ou um estado psicológico caracterizado por um tipo particular de sofrimento. O Samsara surge da avidya (ignorância) e é caracterizado por dukkha (sofrimento, ansiedade, insatisfação). Na visão budista, a libertação do samsara é possível seguindo o caminho budista.
Saṃsāra (Wylie: khor ba, Standard Tibetan IPA: ), é o ciclo repetitivo do nascimento, vida e morte (reencarnação), bem como as próprias acções e consequências no passado, presente e futuro no hinduísmo, budismo, Bon, jainismo, taoísmo e sikhismo.
De acordo com estas religiões, a vida actual de uma pessoa é apenas uma das muitas que recuam antes do nascimento em existências passadas e avançam para além da morte em encarnações futuras. Ao longo de cada vida a qualidade das acções (karma) realizadas determina o destino futuro de cada pessoa. O Buda ensinou que não há início para este ciclo, mas que ele pode ser terminado através da percepção da realidade. O objectivo destas religiões é perceber esta verdade, cuja realização (como a maturação de um fruto) é moksha ou nirvana (libertação).
Em uso popular, o samsara pode referir-se ao mundo (no sentido das várias actividades mundanas que ocupam seres humanos comuns e ignorantes), aos vários sofrimentos que daí advêm; ou (erroneamente) à mente inquieta e agitada através da qual a realidade é percebida.
Exemplo via www.ramdass.org: Lama Norlha Rinpoche
Exemplo via www.mindpodnetwork.com: Siddhartha: Tudo é necessário