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Definition

Brancha de direito que rege a criação e funcionamento de agências administrativas. De especial importância são os poderes concedidos às agências administrativas, as regras substantivas que tais agências estabelecem, e as relações jurídicas entre tais agências, outros organismos governamentais, e o público em geral.

Visão Geral

O direito administrativo engloba leis e princípios legais que regem a administração e regulamentação das agências governamentais (tanto federais como estatais). As agências são delegadas pelo Congresso (ou no caso de uma agência estatal, a legislatura estatal), para actuarem como agências responsáveis pela execução de determinadas prerrogativas do Congresso. As agências são criadas através dos seus próprios estatutos orgânicos, que estabelecem novas leis, e ao fazê-lo, criam as respectivas agências para interpretar, administrar, e fazer cumprir essas novas leis. Geralmente, as agências administrativas são criadas para proteger um interesse público e não para reivindicar direitos privados.

Administrative Law–Structure of Agencies

Enquanto alguns estudiosos textualistas argumentam que as agências administrativas são inconstitucionais, particularmente devido à delegação inconstitucional do poder legislativo, a jurisprudência actual em direito administrativo considera as agências constitucionais, e necessárias na sociedade actual no sentido funcional e pragmático. De facto, porque o Congresso não pode fazer cumprir e administrar todas as leis que promulga, deve confiar nas agências para administrar, interpretar, fazer cumprir, e de outra forma regular várias leis federais que o Congresso promulgou. Algumas das agências mais notáveis são as agências executivas, como o Departamento de Justiça e o Departamento de Defesa, etc., bem como algumas agências independentes, como a Federal Trade Commission, Securities and Exchange Commission, e a Environmental Protection Agency, todas elas independentes do controlo directo do Presidente. Estas agências têm um enorme poder de interpretação das leis gerais do Congresso para promulgar várias regras que definem e interpretam os estatutos relevantes, e para fazer cumprir essas regras, e julgar os assuntos de acordo com esses regulamentos.

Regulamento Estatutário das Agências

No entanto, apesar dos seus enormes poderes, as agências governamentais devem ainda agir dentro dos parâmetros constitucionais e estatutários. Estes e outros limites foram codificados, na sua maioria, no estatuto geral conhecido como Lei de Procedimento Administrativo (APA) e nos análogos estatais, que prevê os papéis e poderes de todas as agências, e os procedimentos pelos quais elas devem cumprir em todas as suas funções. A APA categoriza as funções administrativas em formal e informal, que têm efeitos vinculativos, bem como orientação, que não tem efeito vinculativo. A APA prescreve ainda certas regras processuais que as agências devem seguir antes de actuarem numa das funções listadas.

A APA é um estatuto correctivo concebido para assegurar uniformidade e abertura nos procedimentos utilizados pelas agências federais. A lei é constituída por um esquema regulamentar abrangente que rege regulamentos, adjudicações, e elaboração de regras em termos gerais. A APA é a principal fonte para o direito das agências administrativas federais, enquanto que a administração e regulamentação das agências estatais são regidas por leis estaduais comparáveis.

Por exemplo, ao abrigo da APA federal e das interpretações judiciais da APA, as agências que pretendam exercer a função de regulamentação devem notificar as propostas de regulamentação antes de adoptarem a regra final. A regra final deve seguir uma consequência lógica da regra proposta, e deve exibir a consideração das agências sobre todos os comentários recebidos e revistos.

Nas suas funções jurisdicionais, as agências têm frequentemente o seu próprio órgão judicial, conhecido como Juiz de Direito Administrativo, que fazem parte da sua respectiva agência, mas devem ser independentes dos funcionários da agência envolvidos em determinadas acções. Os juízes de direito administrativo devem julgar as queixas ou litígios que envolvam a agência, como um juiz imparcial de facto e de direito, e são proibidos pela APA de entrar em qualquer contacto ex parte com a agência, a menos que, mediante notificação e oportunidade a todas as partes envolvidas no processo.

Finalmente, as agências têm muito menos limitações processuais nas suas acções de orientação, onde as agências podem emitir decisões interpretativas ou cartas de orientação explicando a sua posição sobre determinadas regras, etc., mas sem a força da lei.

Direito Administrativo – Revisão Judicial das Acções da Agência

Um aspecto importante do direito administrativo é a deferência judicial dada pelos tribunais às agências. O Supremo Tribunal dos Estados Unidos estabeleceu três níveis ou normas diferentes de deferência judicial em três casos de referência: Chevron U.S.A, Inc. v. NDRC, 467 U.S. 837 (1984); Auer v. Robbins, 519 U.S. 452 (1997); e Skidmore v. Swift, 323 U.S. 134 (1944).

p>Primeiro, sob a deferência da Chevron, os tribunais aplicam um padrão de revisão extremamente deferencial, em que os tribunais adiam às agências interpretações de tais estatutos, a menos que não sejam razoáveis.

Segundo, sob a deferência do Auer, os tribunais adiam à agência interpretações dos seus próprios regulamentos ambíguos. À semelhança da deferência Chevron, os tribunais têm que a interpretação da agência dos seus próprios regulamentos é vinculativa, a menos que seja claramente errada ou inconsistente com o regulamento.

Terceiro, se a deferência Chevron ou Auer não se aplicar, aplica-se a deferência Skidmore, na qual os tribunais não dão uma deferência vinculativa à interpretação da agência, mas dão uma quantidade variável de deferência de acordo com a perícia da agência na matéria específica.

Última edição por Jonathan Kim, Junho 2017.

Menu de fontes

Material federal

Estatutos federais

  • 5 U.S.C. – Organização Governamental e Funcionários
  • 5 U.S.C, Ch. 5 – Federal Administrative Procedure Act
  • br>Regulamentos da Agência Federal

    >div>>>ul>>li>Ver, em geral, o Código dos Regulamentos Federais /ul>>/div>

    br>Decisões Judiciais Federais

    ul>>>li> Supremo Tribunal:
    • Chevron U.S.A.., Inc. v. NDRC, 467 U.S. 837 (1984)
    • Auer v. Robbins, 519 U.S. 452 (1997)
    • li> Skidmore v. Swift, 323 U.S. 134 (1944).

    li>U.S. Circuit Courts of Appeals: Decisões Recentes sobre Direito Administrativo
    Shell Oil Co. v. E.P.A., 950 F.2d 741 (D.C. Cir. 1991)

    Material do Estado

    Estatuto do Estado

    br> Decisões Judiciais do Estado

      li>NY Tribunal de Recurso:/ul>

    Outras Referências

    br>Fontes-chave da Internet

    ul>

  • Orientações daEFOIA
  • Administrative Law News
  • ABA Section of Administrative Law & Regulatory Practice
  • Base de dados de procedimentos administrativos ABA (Florida State University College of Law)
  • Comité Judiciário da Câmara (inclui informação do Subcomité de Direito Comercial e Administrativo)
  • Weblogs
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