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The Mystery of the Moa: O gigante aviário da Nova Zelândia

PERHAPS nenhum acontecimento no mundo ornitológico foi mais espantoso do que a descoberta dos ossos da maior ave conhecida, o moa, que existia na Nova Zelândia, a orla do grande continente afundado do sul. A primeira menção deste pássaro na literatura foi feita na “Nova Zelândia” de Polack, 1838, mas nenhum homem científico se apercebeu disso. Mais tarde, Harris obteve uma porção de um osso e deu-o ao Dr. John Rule da Austrália, que eventualmente o trouxe para Inglaterra. O Prof. Owen examinou-o mas mostrou-se céptico quanto ao facto de ser o osso de um pássaro, mas, num exame mais aprofundado, estava convencido de que fazia realmente parte do esqueleto de um grande pássaro extinto sem voo. Este pronunciamento foi lido perante a Sociedade Zoológica de Londres a 12 de Novembro de 1839, e foi publicado nas Transacções da Sociedade. Este osso tornou-se o tipo do género Dinornis que Owen introduziu em 28 de Novembro de 1843, na mesma publicação, Pouco depois o mundo científico teve fome de mais exemplos e assim a Nova Zelândia foi explorada e milhares e milhares de ossos foram trazidos à luz, de modo que hoje em dia nenhum museu de qualquer tamanho está sem alguma parte de um esqueleto de uma das muitas espécies de moa. A partir de mapas nas páginas 163-164 do livro do Sr. Lindsay mostrando os locais onde os achados são registados, recolhemos o quão abundantes eram estas aves.

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